24.8.10

Estudantes em ação


Debate bonito e acalorado, olhos atentos em direção ao palco onde encontravam-se os candidatos ao Senado. Na platéia do auditório do Colégio Júlio de Castilhos, cerca de 300 estudantes. O Julinho, tradicional colégio estadual de Porto Alegre, palco de muitos movimentos estudantis fundado em 23 de março de 1900 tem muita história. Por lá surgiu o primeiro CTG (Centro de Tradições Gaúchas) do estado, em 1943, fundado pelos folcloristas Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, e, em 1979, o primeiro grupo ecológico ligado a uma escola do Rio Grande do Sul, o Kaa-Eté (mata virgem, em tupi).



Em contato com aquela moçada, me empolguei e lembrei de meus tempos de presidente do Grêmio Estudantil do Ginásio Noturno Alberto Pasqualini, de Caxias do Sul. Tenho esta trajetória registrada em meu livro, O Rufar dos Tambores, página 15.



(...) “A diretoria do Grêmio era enxuta, mas bem atuante. Fazíamos de tudo um pouco. Mas o que mais gostávamos de fazer era política. Tenho muito carinho pelo movimento estudantil. É uma escola onde se aprende muito e se faz muito. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) são marcos divisórios na luta estudantil brasileira e na vida política nacional.(...)”



Volto a concentração para o debate onde pude falar dos meus programas e os do governo federal em favor da juventude. Projetos pelos quais quero continuar a luta no próximo mandato. O Fundep, que é o Fundo para o Ensino Profissionalizante, Programa Jovem Cidadão, Bolsa Permanência de um salário mínimo para universitário e o Bolsa Permanência de um salário mínimo para Ensino Técnico, da Proposta de Cultura – Paz nas Escolas.



Relatei a todos minha luta pela defesa da PEC da juventude. Pude perceber que a juventude de fato tem lado, - e não querem retroceder - o lado de Lula, Tarso, Grill, Dilma, Paim e Abgail. Encerro com o depoimento do presidente do Grêmio Estudantil do Julinho, Gabriel Abreu de 19 anos. “É preciso chamar a juventude para o voto consciente, pois o que está em jogo são os próximos oito anos no Senado”.

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