13.9.10

A saudade é um rio

Voltei a Caxias do Sul ao lado da minha companheira de chapa Abgail Pereira para cumprir um extenso roteiro em porta de fábrica, caminhada e panfletagem na Avenida Júlio de Castilhos e na Praça Dante Aliguieri. Como sempre o carinho dos meus conterrâneos foi algo maravilhoso e inesquecível. No tradicional Bar 13 reencontrei o Flexa. Ele foi meu parceiro de futebol na categoria juvenil do Esporte Clube Juventude. “E aí Paim, o cafezinho e a água são por minha conta”. Ficamos por alguns minutos falando sobre aqueles “Velhos tempos”... “Velhos dias”. Fui além das nossas reminiscências e enveredei só para mim, para o meu eu, e nada mais... A casa cinza onde passei a minha infância, as noites de longas conversas, a grande mesa da varanda, os conselhos do seu Ignácio e da dona Itália, os dez irmãos, banhos de açude, bolita e futebol com a gurizada... Pandorgas no céu... Com certeza vou deixar no meu testamento todas essas lembranças. Ah! A saudade... A saudade é um rio de águas calmas e cristalinas que se guarda no cantinho do peito.

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