19.9.10

Minha alma me reserva sempre mais

Meus amigos e amigas,

Seguro o fôlego por um instante para dizer que a campanha segue para a reta final e menos de 15 dias nos separa da grande Vitória.
Sempre que posso, registro aqui minhas lembranças, saudades, lutas e batalhas, minha jornada, a minha vida. Sigo por caminhos que acho que devem ser seguidos, consulto minha alma para fazer sempre o melhor. Ontem à noite ela me indicou um local cheio de energia. Em Bento Gonçalves uma calorosa recepção me aguardava, mil delegados representando 17 federações estaduais e mais de oitocentas associações de aposentados. Um encontro maravilhoso.

Nestas horas meus amigos, não há como resistir à energia recebida, muito menos explicar. A responsabilidade aumenta.

Pude dizer olhando para milhares de faces voltadas em minha direção, que falava com o silêncio da minha alma e o bater do meu coração, obrigado por estar junto com vocês e que Deus ilumine a nossa caminhada. Mas ela, a minha alma, me reservava mais..

A grande canção “Sabe Moço” de Francisco Alves presenteou mais um momento.



(...) E andei mil peleias em lutas brutas e feias.


Desde o começo até o fim
Sabe moço depois das revoluções

Vi esbanjarem brasões pra caudilhos coronéis
Vi cintilarem anéis assinatura em papéis
Honrarias para heróis
É duro moço olhar agora prá história
E ver páginas de glórias e retratos de imortais
Sabe moço fui guerreiro como tantos
Que andaram nos quatro cantos
Sempre seguindo um clarim

E o que restou, ah sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou pra mim
Ah sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou pra mim

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