16.8.10

O jovem e o velho

Nas minhas andanças pelo Estado deixo claro que já fizemos muito no Senado Federal. Mas com certeza tenho ainda um longo caminho para percorrer. Aprovei os estatutos do Idoso e da Igualdade Racial, as políticas de valorização do salário mínimo e muitas outras propostas para beneficiar a vida da nossa gente. O carinho e o incentivo que recebo das pessoas talvez sejam detalhes para alguns... Para mim são como que um combustível diário. No comício da Unidade Popular pelo Rio Grande, em Cachoeirinha, recebi um bilhete de um cidadão. Ali estava uma espécie de parábola. Esperança, otimismo, confiança e fé... Assim eu compreendi o que me foi entregue. Por isso quero compartilhar com vocês.

O Jovem e o Velho

“À beira da praia, o velho observava intrigado, uma figura que se aproximava saltitante e, volta e meia, agachava-se e gesticulava em direção ao mar.

Quando o estranho personagem se aproximou mais, o velho notou que se tratava de um jovem, que recolhia estrelas-do-mar da areia e as devolvia ao mar. E resolveu interpelá-lo e ministrar-lhe uma lição sobre a inutilidade de dispêndio de tanta energia e a inexorabilidade do curso natural do Universo.

Velho: O que você está fazendo?

Jovem: Estou salvando as estrelas-do-mar de morrerem sob o sol.

Velho: Você já pensou que, todos os dias ao longo dos séculos, as marés depositam dezenas de milhares de estrela-do-mar sobre a areia e a ação mortal do sol, nas praias de todo o mundo?

Esse é o destino, o curso natural e parte imutável do ciclo da existência das estrela-do-mar. Que diferença pode fazer, no Universo, o esforço e energia que você gasta para devolver algumas poucas dezenas de estrelas ao mar?

O jovem sorriu, agachou-se, recolheu outra estrela e, atirando-a de volta ao mar, respondeu: Para essa estrela, eu fiz toda a diferença!”

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