Minhas andanças tem sido intensas pelos rincões deste Rio Grande e, por onde tenho percorrido, a emoção por vezes me toca profundamente. No abraço, no aperto de mão, no encontro com homens e mulheres de cabelos prateados, das pessoas com deficiência, dos trabalhadores, discriminados e jovens, dos amigos. As caminhadas continuam por municípios do interior e da grande Porto Alegre. A demonstração de carinho tem sido acolhedora e me inspira a ouvir a bela composição de Francisco Alves, sempre que estou na estrada, e que, me faz refletir os seus versos como o momento em que o Brasil está prestes a viver. O de confirmar uma mulher, guerreira como tantas... e no peito em vez de medalhas, cicatrizes de batalhas e presidente do Brasil.
Segue aqui um trecho desta obra prima
(...) É duro, moço
Olhar agora pra história
E ver páginas de glórias
E retratos de imortais
Sabe, moço
Fui guerreiro como tantos
Que andaram nos quatro cantos
Sempre seguindo um clarim
E o que restou?
Ah, sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou pra mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário